Não sou geneticista e sim um observador da raça a mais de uma década.                                                                             Eu quero dividir esse Assunto em três principais pontos, Criação da Raça,  A Linha de Sangue, Out Cross 

Criação da Raça

Bom talvez você nunca teve acesso aos fatos históricos de criação da raça dessa forma.                                               Jean Mill Ganhou do Doutor Centerwall uma F1 chamada RORSCHACH (RORSCHACK) OF MILLWOOD e duas F2 MILLWOOD PENNYBANK eee MILLWOOD PRALINE  Essas Gatas são frutos do cruzamento de um Leopardo que leva o nome de Centerwall com Gatos   Domestic Short Hair , ou seja uma gata sem raça definida 

Relátos do site de jean Mill disse que ela tentou usar F2 macho sem sucesso eles eram estéril , Jean Mill Importou um Gato Mau indiano da Índia chamado MILLWOOD TOBY / TORY OF DELHI Que era portador de Glitter,  E essa é a Única origem do Glitter em toda raça bengal.  Millwood Praline com esse Mau indiano teve alguns F3 dois machos que foram férteis  MILLWOOD DESTINY e  MILLWOOD TRADEMARK E duas fêmeas   MILLWOOD POLYSPOT e MILLWOOD ROSETTA STONE  Millwood Praline Cruzou com o próprio Filho MILLWOOD DESTINY e teve mais  dois meninos férteis  MILLWOOD ARIES ,  MILLWOOD SPOT CHECK  E duas fêmeas  MILLWOOD HOT CHILI OF TEAMEN,  MILLWOOD SUN DAPPLE  essa é a Genealogia de centerwall e os filhos de Millwood Praline  a outra F2   MILLWOOD PENNYBANK com seu sobrinho MILLWOOD DESTINY teve dois machos  f3 Férteis  MILLWOOD CEDAR CHIPS OF PYRAMID  MILLWOOD SEBASTIAN OF TEAMEN  E 3 Meninas   MILLWOOD TORCHBEARER  MILLWOOD TREASURE CHEST  MILLWOOD WILDFIRE OF LAURELHILL com seu outro sobrinho MILLWOOD TRADEMARK teve dois machos Ferteis    MILLWOOD ARIES  MILLWOOD SPOT CHECK   E duas Fêmeas  MILLWOOD HOT CHILI OF TEAMEN   MILLWOOD SUN DAPPLE  Essa é a Genealogia de centerwall e os filhos de MILLWOOD PENNYBANK  a   

Esses foram os primeiros gatos de fundação que Jean Mill usou para chegar até o bengal. a partir dai os gatos que nasciam já eram gatos de quarta geração ou seja SBT já considerados bengals. JEAN Mill ainda cruzou o Mau indiano MILLWOOD TOBY / TORY OF DELHI com outros Gatos como Mau Egípcio, e outros gatos que foram introduzidos  nas gerações seguintes. ou seja todos os bengals no mundo Remontam a esses gatos descritos acima.         

Quando os bengals começaram a ser criados por outros criadores, eles foram levados a novos leopardos asiáticos e o processo de atravessar as 3 primeiras Gerações foi feito novamente por varias vezes aumentando o pool genético selvagem da raça.  Novos gatos foram inseridos a fim de abrir a linha se sangue. Pois como toda raça ela nasceu através de endogamia. 

hoje um site chamado https://www.bengal-data.com/ tem quase 50 mil bengals cadastrados e ele calcula através da arvore genealógica

um índice chamado COI usado pra medir a proximidade de parentesco de espécies hoje é média de todos os gatos cadastrados é pouco mais de 25%. de parentesco.  e você que é criador pode Fazer o Teste desde que cadastre os seus gatos no site. se pegarmos um gato bengal na Ásia, outro na Europa, outro no brasil outro na américa do norte e voltarmos 10 gerações nos pedigrees iremos achar um grande parentesco entre os gatos. Por isso é responsável o criador que olha esse grau de parentesco antes de inserir um gato em seu programa de reprodução.

Linha de Sangue 

Bom depois de saber como a raça foi criada, o que pode ser dito sobre linha de sangue? 

podemos dizer que todos os bengals tem a mesma origem, uns tem mais leopardos em sua ancestralidade que outros, mas todos vem do mesmo começo. Todos os bengals no mundo voltam para Centerwall. e o Mau indiano que doou o glitter para todos os bengals do mundo. 

Nesse tópico o foco não é a mistura e sim a seleção, é comum criadores dizer a minha linha de sangue. Mas com toda sinceridade, no mundo existem algumas criações que podem dizer que tem uma linha de sangue. a Grande maioria são misturadores de características.   Tem criadores que quando olhamos para os gatos deles, ou descendentes desses gatos, mesmo sem alguém dizer falamos assim, esse gato tem sangue daquele criador. Na verdade, todos vieram do mesmo lugar. Mas então oque que muda?

Muda a seleção que esses poucos criadores no mundo fizeram. Imagine que um criador escolhe algumas características que quer trabalhar, exemplo Barriga branca, olhos grandes, e orelhas pequenas. Ele quer por tudo isso em um único gato e ele também quer que o gato tenha contraste, seja grande forte e dócil. 

No primeiro ano ele separa gatos nascidos ali com orelhas pequenas, no segundo ano ele separa os gatos com orelhas pequenas e olhos grandes, no terceiro ano ele separa gatos com orelhas pequenas olhos grandes e barriga branca. Se ele tiver gatos com características conjuntas por exemplo barriga branca e contraste pode ser que ele não volte um ano, ou que adicione duas características desejáveis em um uma única geração. Se ele usar gatos que já foram trabalhados por outros criadores pode adiantar o processo, mas dependendo do conjunto de características que quiser fixar para ele chegar em um único exemplar pode levar alguns anos, até mesmo décadas. E ainda não terá vários gatos que se pode cruzar com segurança. Pois os gatos que nós temos hoje em mãos já tem um grau de parentesco. 

Então quando você olha em um gato, e vê que ele tem orelhas pequenas, que os pais dele tem orelhas pequenas, que os avós tem orelhas pequenas, você pode dizer que na arvore genealógica desse gato foram separados animais para reprodução que tinham orelhas pequenas, isso é um exemplar que nas ultimas 3 gerações da linha que ele veio é de orelhas pequenas.  E aí começou uma linha genealógica de características iguais, ou seja, uma linha de sangue. Porem digamos que além das orelhas pequenas eu queira que eles tenham a cor do barriga branca como os felinos selvagens. E esse exemplar ainda não tenham essa característica.  Aí vou em busca de um gato com barriga branca para fazer o cruzamento. Mas o cuidado tem que ser extremo, pois eu posso introduzir barriga branca e estragar as orelhas rsss.

E é mais fácil nascer um bengal de orelhas pequenas se cruzarmos dois bengals com essa característica. Do que se cruzarmos um leopardo asiático, que tem uma orelhinha com um bengal orelhudo. 

É fato que genética não é matemática exata, mas a seleção é o fator mais importante na criação. seja ela para saúde, temperamento ou aparência.

E não é porque Jean Mill fez no início da raça um cruzamento entre parentes que nós podemos repetir esse processo com segurança. No início os primeiros animais que ela usou não tinham parentesco nas ultimas 10 gerações, eram indivíduos distintos.  hoje se um criador importar um gato do outro lado do mundo, mesmo que tenha vindo de um criador seletivo, sendo ele bonito ou feio se voltarmos apenas 10 gerações iremos achar gatos incomum em sua arvore genealógica, com a maioria dos Gatos no brasil e no mundo.  por isso Gatos que tenham linhas trabalhadas são mais interessantes para um programa de reprodução, do que gatos que foram apenas misturados sem critério algum.

 

OUT CROSS 

OUT CROSS que vem de out crossing significa Cruzando Fora, ou seja, introduzir sangue novo na raça afim de diminuir o grau de parentesco da raça evitando o surgimento de doenças relacionadas a endogamia. E de onde virá esse novo sangue? de raças que tenham características desejáveis, e pouca proximidade com a raça bengal, e de novos leopardos asiáticos.  Esse é um movimento que começa tímido por vários motivos, muitos criadores só querem vender filhotes. e nas primeiras cruzas você pode não ter gatos muito bonitos. Existe alguns criadores fora do país com material genético para fazer esse trabalho que tem dado os primeiros passos nessa direção e já colhem os frutos desse trabalho. o Cruzamento foi feito com bristh short hair golden shedade por ter orelhas pequenas, olhos grandes, ventre claro. No brasil ainda não existe um programa Out Cross saindo de outras raças Domesticas com Leopardos asiáticos. Além de proibida a entrada e a posse de um leopardo asiático no Brasil esse assunto é desconhecido por 90% dos criadores no Brasil.